foto: giane portal / fofurasfelinas
Na odontologia, a reabsorção dentária é a doença mais diagnosticada em felinos e está relacionada com lesões odontoclásticas.Bom, até aí tudo bem, mas como saber que é mesmo essa doença?
A reabsorção dentária ocorre em 30% dos gatos, as causas exatas e curso da doença são ainda desconhecidos e é difícil relacionar fatores pré-disponentes como idade, raça, sexo, dieta ou outras doenças. Os proprietários podem não se dar conta da doença até observarem os sintomas como halitose (mau hálito), o gato pode ficar passando a pata na face, salivação excessiva, letargia, disfagia (dificuldade para se alimentar) e até perda de peso. Ao exame físico são observadas lesões na superfície bucal do dente ou logo abaixo da margem gengival (figura 1), porém, toda a coroa do dente deve ser avaliada em busca das lesões. Somente a gengiva pode estar avermelhada (hiperêmica) e inflamada no início da doença.
Fonte: NORSWORTHY, 2011
-
A seta mostra a reabsorção dentária na raiz do dente.
Fonte: NORSWORTHY, 2011
Para o tratamento é necessário avaliar o status da lesão, isto é, o quão avançada ela está. Geralmente é necessária a extração do dente, com posterior cuidado pós-cirúrgico como uso de antibiótico e anti-inflamatório. O gato deve ser reavaliado posteriormente a cada 3 – 12 meses. A profilaxia com dieta apropriada, escovação dentária, uso de soluções orais e gel nos dentes remanescentes é necessária.
Os proprietários devem ser avisados que, como a causa é desconhecida, as lesões podem ocorrer em outros dentes, bem como que a profilaxia deve ser para o resto da vida.
Pois é pessoal, observem sempre a boca dos seus gatinhos e estejam alertas para quaisquer sintomas. A falta de apetite não deve ser confundida com a dificuldade em se alimentar, o gatinho vai sempre procurar a comida, e relutando quando chega ao comedouro.
By Site Tudo Gato
foto: giane portal / fofurasfelinas |
Na odontologia, a reabsorção dentária é a doença mais diagnosticada em felinos e está
relacionada com lesões odontoclásticas.
Bom, até aí tudo bem, mas como saber que é mesmo essa doença?
A reabsorção dentária ocorre em 30% dos gatos, as causas exatas e curso da
A reabsorção dentária ocorre em 30% dos gatos, as causas exatas e curso da
doença são ainda desconhecidos e é difícil relacionar fatores pré-disponentes como
idade, raça, sexo, dieta ou outras doenças. Os proprietários podem não se dar
conta da doença até observarem os sintomas como halitose (mau hálito), o gato
pode ficar passando a pata na face, salivação excessiva, letargia, disfagia
(dificuldade para se alimentar) e até perda de peso. Ao exame físico são observadas
lesões na superfície bucal do dente ou logo abaixo da margem gengival (figura 1),
porém, toda a coroa do dente deve ser avaliada em busca das lesões. Somente
a gengiva pode estar avermelhada (hiperêmica) e inflamada no início da doença.
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Para o tratamento é necessário avaliar o status da lesão, isto é, o quão avançada ela está.
Fonte: NORSWORTHY, 2011 |
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A seta mostra a reabsorção dentária na raiz do dente. Fonte: NORSWORTHY, 2011 |
Para o tratamento é necessário avaliar o status da lesão, isto é, o quão avançada ela está.
Geralmente é necessária a extração do dente, com posterior cuidado pós-cirúrgico
como uso de antibiótico e anti-inflamatório. O gato deve ser reavaliado posteriormente
a cada 3 – 12 meses. A profilaxia com dieta apropriada, escovação dentária, uso de
soluções orais e gel nos dentes remanescentes é necessária.
Os proprietários devem ser avisados que, como a causa é desconhecida, as lesões
Os proprietários devem ser avisados que, como a causa é desconhecida, as lesões
podem ocorrer em outros dentes, bem como que a profilaxia deve ser para o resto da vida.
Pois é pessoal, observem sempre a boca dos seus gatinhos e estejam alertas para quaisquer
Pois é pessoal, observem sempre a boca dos seus gatinhos e estejam alertas para quaisquer
sintomas. A falta de apetite não deve ser confundida com a dificuldade em se alimentar,
o gatinho vai sempre procurar a comida, e relutando quando chega ao comedouro.
By Site Tudo Gato
Acne Felina
A acne nos gatos passa despercebida por grande parte dos
proprietários e veterinários também. Demorou um bom tempo
até que eu descobrisse o nome da doença. Aqui na minha cidade
o Arthur usou vários paliativos antes de conseguirmos uma veterinária
especialista em dermato para conseguir tratá-lo com eficácia. Antes
disso só soube da doença após pesquisar em sites de outros países.
As glândulas sebáceas nos mamíferos secretam óleos que lubrificam
a pele, evitando irritações e ressecamento. Essas glândulas são
encontradas no dorso, pálpebras, queixo, base da cauda e lábios,
conectadas aos folículos capilares.Elas também são responsáveis
pelas marcações de território dos gatos, explicando os motivos que
eles esfregam costumeiramente o rosto e o queixo nos objetos e com
o tempo é possível observar manchas oleosas onde os animais se esfregam.
Quando estes folículos se entopem de impurezas se transformam
em cravos pretos. Quando estes inflamam e se tornam infeccionados,
com pus, é neste estágio que começam a irritar o gato, fazendo com que
se cocem e comecem a se machucar, às vezes, seriamente. Infecções
oportunistas mais sérias também podem aparecer por estes
ferimentos, especialmente em gatos não-castrados que têm acesso à rua
( vários gatinhos dos Felinos Urbanos apresentam acne felina em diversos
estágios)
acne felina em estágio inicial ( Felino Urbano #16 ) |
acne felina em estágio mediano ( Felina Urbana #1 ) |
acne felina em estado grave |
Apesar de não ter causas definidas, sabemos que a acne está ligada à
higiene, pode aparecer por mudanças climáticas, stress e outras
alterações no sistema imunológico do animal.
O melhor modo de evitar a doença é examinar frequentemente o queixo
e mucosas do gatinho, procurando por pontos de "sujeira" . Limpar a
área com água morna em um algodão ajuda, mas apenas nos casos bem
iniciais da doença. Se os cravos forem numerosos e espalhados, é hora
de procurar um veterinário especialista antes que se tornem infeccionados.
Potes de plástico devem ser evitados, são uma das principais
razões para o aparecimento da acne felina.
O plástico, com o uso contínuo, vai se deteriorando e mesmo
em espaços microscópicos, bactérias e sujeira se acumulam.
Alguns estudos também indicam que há animais alérgicos ao plástico.
Recomendo potes de inox ou de melamina, tanto para cães e gatos,
pela qualidade do material e também pela facilidade da limpeza. É
necessário lavar os comedouros e bebedouros pelo menos uma vez por dia, com sabão.
Escaldar os pratos também aumenta a higienização dos mesmos.
comedouro de melamina |
Comedouros e bebedouros desses materiais não são caros e duram
bastante, um ótimo investimento na saúde do gatinho :)
É importante frisar que a acne felina não é "frescura". Apesar de não
ser fatal, é uma doença dermatológica, chata, incomoda o animal,
precisa de atenção e manejo constantes para evitar recaídas e piora.
E não atinge somente gatos, cães também são afetados.
Acredito que não custa nada um cuidado extra para manter o
acne severa em filhote |
Acredito que não custa nada um cuidado extra para manter o
seu bichinho confortável :)
BY Blog Amor e Miados
Leucemia Felina
Leucemia felina é causada por um Retrovírus, específico para gatos, portanto não transmissível para o Homem ou cães. Foi descoberto em 1964 e atualmente, é considerado a causa de morte por doença infecciosa mais comum em gatos. Por causar imunossupressão, deixa o gato indefeso contra qualquer outra doença.
A transmissão se dá através de mordidas (saliva) ou contato com gatos doentes (secreções nasais, espirros, lambedura, fezes, uso do mesmo sanitário).
O vírus não vive por muito tempo no ambiente, sendo facilmente eliminado com o uso de desinfetantes comuns.
A prevenção é através de vacinação, com reforço anual. Alguns gatos podem apresentar reações à vacina, mas é preferível essa reação de curta duração do que a morte por uma doença tão terrível.
Se você já tem gatos em casa e pretende introduzir outros no mesmo ambiente, se não tiver a certeza que foram vacinados, mantenha-os em separado, até ter a certeza, através de seu veterinário, que pode fazê-lo.
A Leucemia felina é diagnosticada através de exame de sangue (ELISA), como o falso positivo não é raro de ocorrer, indica-se a realização de um segundo exame em caso do primeiro der positivo, para dar confirmação.
Quando o Retrovírus penetra no organismo do gato, se reproduz inicialmente no tecido linfático, que é a primeira barreira de defesa. Alguns animais conseguem combater o vírus com sucesso neste local. Se isso não ocorre, o vírus então passa a atacar a medula óssea, onde as células vermelhas e brancas são produzidas. Pode então ficar latente e se reativar, até anos depois, em caso de falha do sistema imunológico.
Os sintomas de Leucemia são na verdade os sintomas das diversas doenças que acometem o gato, por ele estar sem as defesas naturais, devido ao retrovírus.
Ele apresenta infecções crônicas como estomatite, gengivite, ulceras na boca, abcessos e feridas na pele que não cicatrizam, infecções no trato respiratório, anemia, acúmulo de líquido na cavidade pleural, desenvolvimento de tumores, febre, problemas reprodutivos e associação com Vírus da Imunodeficiencia Felina (FIV), Peritonite Infeciosa Felina (FIP), Hemobartonelose.
Todo gato com anemia e desordens sanguíneas deve ser testado para Leucemia.
Prognóstico para Leucemia
Não há como prever como um gato jovem vai reagir ao vírus da Leucemia.
Em alguns casos, somente alguns gatos ou apenas 1, de uma mesma ninhada é infectado, e o restante não.
Cerca de 30% dos filhotes e gatos adultos infectados pelo vírus, desenvolvem imunidade, nunca adoecendo.
Pode também ocorrer uma infecção latente, quando o vírus é mantido na medula óssea ou no sistema nervoso, onde não causa dano, até que devido a um stress, o sistema imunológico falhe e o vírus se reative.
O organismo de alguns gatos, consegue tolerar o vírus, mas não suprimi-lo, tendo o vírus na corrente sanguínea constantemente, sendo assim portadores e transmissores da doença.
Pode ainda ocorrer que o gato morra da infecção inicial pelo vírus da Leucemia.
Em alguns casos, o gato se torna susceptível a infecções na bexiga urinária, pode manifestar mudança de comportamento, podendo urinar em locais errados por se sentir fraco para ir até a caixa sanitária.
A leucemia, é causa comum de formação de líquidos nos pulmões, muitas vezes com a presença de tumores.
Texto retirado do site Beco dos Gatos
FIV - Imunodeficiência Viral Felina tem tratamento.
Mais conhecida como aids felina, por causar comprometimento do sistema imunológico dos pacientes e ter características bastante semelhantes com a aids que acomete seres humanos, é uma enfermidade causada pelo vírus FIV, que é morfologica e bioquimicamente parecido com o HIV (vírus que causa a aids humana). Porém, é antigenicamente diferente e por isso não transmissível ao homem, como muitas pessoas erroneamente podem acreditar. Desta forma, a doença não é considerada uma zoonose.
Quando é constatado que um gato é vítima de aids, as pessoas costumam ficar assustadas e preocupadas que a doença possa ser transmitida a seus familiares. Entretanto, a aids felina, como o próprio nome diz, ataca felinos e não seres humanos.
Caso de suspeita procure o médico veterinário de seu "bichano".
— com Márcia Martins.
Por Projeto Miau
Lipidose Hepática Felina
A Lipidose Hepática também é chamada de Síndrome do Fígado Gorduroso e se caracteriza pelo acúmulo de gordura (lipídios) no interior das células do fígado. É uma doença muito frequente, nem sempre compreendida e diagnosticada de forma precoce, e que em casos mais graves pode levar o gato à morte.
Para entender como o gato desenvolve a Lipidose Hepática, temos que saber um pouco sobre uma particularidade específica do seu metabolismo: o gato é carnívoro verdadeiro, ou seja, adquire a maior parte da sua energia através das proteínas (carnes) ingeridas na alimentação. Se ele deixar de comer ou apenas diminuir a quantidade de alimento que ingere rotineiramente, é o suficiente para o organismo começar a usar a gordura do corpo como fonte de energia; um mecanismo de proteção para suprir a queda na ingestão calórica. Essa gordura é mobilizada para o fígado e inicia-se o problema: o gato não tem grande capacidade de transformar a gordura em energia e nem eliminá-la rapidamente, e assim ela começa a se depositar nas células hepáticas. O acúmulo de gordura no fígado pode ocasionar a perda de atividade hepática em até 80%. Por este motivo, o emagrecimento no gato deve ser feito de forma lenta e gradual, com acompanhamento veterinário.
É importante salientar que qualquer alteração na ingestão da quantidade e/ou qualidade de alimentos pode desencadear o problema, por exemplo, uma dor de dente ou qualquer outra doença que cause diminuição do apetite, ou seja, o gato não precisa parar de comer totalmente, o fato de ingerir menor quantidade de alimento já pode desencadear a Lipidose Hepática. Uma condição de estresse também pode fazer com que com que o gato deixe de se alimentar (por exemplo, a chegada de um novo gato na casa, a chegada de um bebê, mudança de casa, mudança de ração, alteração na rotina da casa). É importante identificar a causa para evitar que o problema aconteça novamente.
A Lipidose Hepática ocorre mais frequentemente em gatos obesos, e quanto mais “gordinho”, maior será o risco. Se o proprietário notar que o animal está emagrecendo sem causa aparente, é indicado procurar orientação veterinária rapidamente. É indicada a realização de exames de sangue e ultrasonografia de abdômen para concluir o diagnóstico. É comum o gato ficar mais quieto, depressivo e sonolento. O gato pode apresentar vômitos e principalmente náuseas, sendo comum vê-lo salivar ao oferecer alimento. A pele, gengiva, orelhas e a parte branca dos olhos podem ficar amareladas devido ao pigmento biliar que se acumula nos tecidos, pois a bile fica na circulante no sangue.
O tratamento é feito com medicamentos para controlar as náuseas e vômitos, restabelecimento da função hepática e o principal: fornecer alimento hipercalórico e hiperprotéico através de alimentação forçada, pois o gato com náusea não terá apetite para comer sozinho. Pode haver necessidade de colocação de sonda esofágica para que o gato receba o alimento diretamente no estômago, garantindo a nutrição e medicação na quantidade adequada. O gato estará recuperado quando voltar a ter apetite e se alimentar normalmente e isso pode levar de 1 até 6 semanas.
A melhor forma de prevenir a Lipidose Hepática é manter seu gato em boa condição corporal, dietabalanceada com uma ração de boa qualidade, acrescentando brinquedos e variadas formas de exercícios a sua rotina, evitando o sedentarismo e estresse
By Pet Rede